K’ung Ch’iu, K’ung Chung-ni ou Confúcio para os ocidentais foi um mestre chinês nascido em 552 a.C. Sua filosofia influenciou a cultura chinesa e asiática.
Ficou órfão de pai aos três anos de idade. Sua família era nobre, mas se encontrava pobre.
Desde cedo trabalhou para ajudar no sustento da casa. Foi pastor, guarda-livros… Na adolescência aprofundou os estudos e se tornou um sábio.
Ele considerava que pessoas diferentes necessitavam de métodos de ensino e obras diferenciados, mas não rejeitava um discípulo por conta da sua condição social.
Confúcio não pregava a adoração de um deus. Seu pensamento estava destinado como orientação para uma vida melhor. Ele morreu aos 72 anos.
Depois do fim do feudalismo, os funcionários se transformam em mestres particulares, e aí surgem as duas correntes de pensamento chinês: o taoísmo e o confucionismo.
Confúcio foi considerado o primeiro professor particular da China. Para ele, a única desigualdade entre os homens deveria ser entre aqueles que queriam adquirir conhecimentos ou não.
A filosofia dele teve por base a bondade humana e pode ser resumida na frase “não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a ti.“
Segundo Confúcio, o ser humano é bom por natureza. E o homem deveria cultivar a sabedoria, sentido de responsabilidade, benevolência e a empatia.
O confucionismo rompe com a religião tradicional da época. Na China, acreditava-se numa vida pós-morte, em que a hierarquia social na Terra se repetiria no outro mundo. Assim, um nobre continuaria sendo nobre e um servo continuaria a servir este mesmo nobre. Confúcio ensinou aos discípulos que não deveriam se preocupar com o mundo após a morte.
Mesmo sendo filósofo renomado, é pouco provável que Confúcio tenha escrito algo em vida. Seus livros são coletâneas recolhidas por seus discípulos.
Saiba mais sobre Confúcio no Podcast Filosopop, com o professor João Saraiva.
