sexta-feira, novembro 22, 2024
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Estudante cearense vai competir na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

Ualype teve que competir com milhares de estudantes do país para compor a equipe brasileira.

Tudo começou quando ele ainda era criança. Supercurioso, ele sempre demonstrou o interesse pelo estudo sobre o universo. Ualype de Andrade Uchôa sonhava em ser astronauta. Hoje, com 18 anos, a paixão ainda continua. Tanto que conquistou vaga na equipe brasileira que vai para a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica.

“Eu sempre gostei muito de estudar, de olhar pro céu e de estudar o movimento dos corpos, o movimento das coisas. Eu sempre fui muito curioso. Desde criancinha, perguntava sobre os fenômenos que aconteciam ao meu redor, e, conforme eu cresci, esse interesse e essa curiosidade só foram aumentando”, afirma Ualype de Andrade Uchôa.

De acordo com Eugênio Reis, vice-coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), um dos objetivos da OBA é despertar o interesse e a curiosidade dos estudantes para a ciência em geral, não só para a Astronomia.

“Antigamente, eu comprava livros relacionados ao espaço e tudo mais e, quando eu era pequenininho, até falava pra todo mundo que queria ser astronauta, mas depois descobri que a carreira de astronauta não era muito a minha cara”, continua Uchôa.

Durante o segundo semestre de 2021, a equipe de brasileiros será dividida para participar de duas competições internacionais de Astronomia. Em novembro, irá ocorrer a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), com a presença de Ualype. Já entre outubro e novembro, acontecerá a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).

Segundo o vice-coordenador da competição e responsável pelo processo de seleção das equipes, as etapas de escolha dos estudantes foram difíceis.

“Para você ter uma ideia, no ano passado, foram convidados quase 10 mil estudantes para fazer as provas online. E aí quase 7 mil fizeram a primeira prova, depois baixou para em média 2 mil na segunda e assim vai… o número de estudantes vai caindo a cada prova, porque o nível das questões vai aumentando, a gente vai tornando as provas mais difíceis”, detalha.

A partir daí, os 123 melhores estudantes foram convidados para fazer a prova de seleção de um treinamento das olimpíadas. Desse número, 40 foram aprovados para o curso. Depois disso, ainda foram selecionados 15 estudantes.

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