O conflito coreano tem por base a disputa entre a República Popular Democrática da Coreia ao norte e a República da Coreia ao sul, que reivindicam ser o governo de todo o país. Durante a Guerra Fria, a Coreia do Norte teve apoio da União Soviética, pela China e outros estados comunistas, e a Coreia do Sul teve o apoio dos Estados Unidos e aliados. A divisão aconteceu no fim da Segunda Guerra Mundial. E as tensões eclodiriam na Guerra da Coreia, em 1950.
Quando a guerra terminou, o país estava devastado, mas a divisão permaneceu. A Coreia do Norte e a Coreia do Sul continuaram num impasse militar com confrontos periódicos.
Os Estados Unidos mantêm uma presença militar no sul para impedir uma invasão do norte. Em 1997, o presidente Bill Clinton descreveu a divisão da Coreia como a “última divisão da Guerra Fria”. Em 2002, George W. Bush descreveu a Coreia do Norte como membro de um “Eixo do Mal“.
Em 2016, em face aos protestos, a Coreia do Sul decidiu implantar o sistema antimísseis THAAD. Depois do quinto teste nuclear da Coreia do Norte em setembro de 2016, foi relatado que a Coreia do Sul havia desenvolvido um plano para destruir Pyongyang, caso houvesse sinais de um ataque nuclear iminente vindo do norte.
As Coreias do Norte e do Sul, junto com os Estados Unidos, estão oficialmente em guerra desde 1950. Teve um cessar-fogo, mas não foi assinado um tratado de paz permanente. Apesar de os dois países viverem em uma tensão permanente, é pouco provável que uma grande guerra aconteça. Mas essa tensão pode levar a uma falha no sistema de um míssil. E se isso ocorrer, se cair num lugar errado, aí sim, a guerra em larga escala pode acontecer.
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