A estudante Beatriz Cunha Freire, de 18 anos, vai estudar numa das maiores universidades do mundo: Stanford. E tudo começou quando ela tinha apenas 12 anos e participou da Olimpíada Brasileira de Informática. Resultado: medalha de ouro. Depois disso, não parou mais. Até pensou em fazer Medicina, mas algo desafiava Beatriz. A ideia de que ela poderia controlar uma máquina a fez se interessar pelo mundo da Programação.
A estudante, natural do Rio Grande do Norte, passava todo o seu tempo estudando. “Eu ficava horas só no computador vendo o que era aquilo e o que eu realmente iria fazer”, lembra.
Depois da primeira experiência, a estudante se dedicou e continuou participando de Olimpíadas Científicas. Foi assim que ela conseguiu, ainda com 15 anos, uma bolsa de estudos para cursar o Ensino Médio no Farias Brito, em Fortaleza.
A partir daí, ela passou a colecionar títulos. São 14 medalhas, em 6 olimpíadas diferentes. Entre elas, um bronze na Olimpíada Ibero-Americana de Informática e Computação, evento que reúne competidores da América Latina, da Espanha e de Portugal.
Mas a maior realização da jovem foi mesmo a vaga em Stanford, nos Estados Unidos, que, de acordo com a revista britânica Times Higher Education, é a quarta melhor universidade do mundo.
“O meu maior sonho é usar a tecnologia para mudar a vida das pessoas”, afirma a estudante.